CORTE DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE MOBILIZA SINDICATO

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O Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado da Bahia (Sindimev-Ba) se manifestou na tarde desta sexta-feira (19) contra o cancelamento do adicional de insalubridade dos servidores do Estado, resultado de recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) acatada pela Secretaria da Administração do Estado (Saeb).

INSALUBRIDADEO Governo do Estado acatou a recomendação do TCE e cancelou o pagamento do adicional de insalubridade de servidores da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Aquicultura e Pesca (SEAGRI). A ação, válida a partir deste mês e implementada por meio da Secretaria da Administração do Estado (Saeb), também é orientada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e pela Auditoria Geral do Estado (AGE), que identificaram irregularidades na prática remuneratória destes adicionais. Corregedoria Geral do Estado (CGE) identificou, em relatório emitido pela AGE, a existência de concessões indevidas de insalubridade a servidores que atuam, exclusivamente, em condições laborais que não justificam o pagamento do adicional.

De acordo com a legislação, só é considerada atividade insalubre aquela em que o trabalhador é exposto a agentes nocivos à saúde acima dos limites tolerados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “Fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo permanente os servidores que trabalham com habitualidade e de forma intermitente em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida”, diz o artigo 86 do decreto estadual. O decreto também informa que “o direito aos adicionais cessa com a eliminação das condições ou dos riscos físicos, químicos ou biológicos que deram causa a concessão”. Segundo a SAEB, todos os servidores da SESAB e da SAEGRI afetados pela medida estão em atividades administrativas e já foram comunicados da decisão via e-mail.

INSALUBRIDADE 2De acordo com o governo do Estado, foram identificadas irregularidades no pagamento na prática remuneratória desses adicionais. O Sindimev se posiciona preocupado com a “repercussão prejudicial que tal medida causará ao orçamento desses servidores e suas famílias, quanto pela forma utilizada pelo  governo para efetivá-la”. Ainda de acordo com o sindicato, a suspensão do adicional representará uma perda na remuneração correspondente a 30% a 40% do salário básico da categoria. O sindicato afirma que as entidades de classe já haviam procurado o governo para discutir a supressão do adicional, mas que apesar de ter anunciado “inicialmente que estaria fazendo estudo e que os ajustes seriam discutidos”, a Saeb, “de maneira unilateral”, divulgou o corte já na folha do mês de junho.

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