O ditame popular “pau que nasce torto, nunca se endireita” materializou-se nos últimos acontecimentos ocorridos no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia. Pensaram que, em troca da permissão de uso de parte das dependências do Conselho Regional, haveria de se ter a cumplicidade e o silêncio do Sindimev. A essência da indignação da classe médico veterinária baiana ocorreu quando, após o término de um processo eleitoral legítimo para a direção do Conselho Regional da Bahia, os membros da chapa perdedora aceitaram ser empossados na direção do Órgão, sem a indispensável legitimidade das urnas, pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária. De forma acertada e coerente, o Sindimev denunciou novamente o lamentável acontecido e, por isso, foi covardemente retaliado, como divulgado no último boletim eletrônico do Sindicato. É saudável, e naturalmente recomendável, que o Sindimev esteja instalado em sede própria para que seja resguardada sua independência e representatividade. Entretanto, não foi certamente baseado nestes princípios revestidos de retidão e lisura, que diretoria do Conselho Regional exigiu a desocupação do cômodo apertado onde funcionava a principal representatividade de toda uma classe profissional.

Novamente, a desorientação crônica, pautada pela desconsideração dos princípios da ética mais elementar, prevaleceu nas ações truculentas desta diretoria do Conselho Regional. Definitivamente, o silêncio e a acomodação da classe não devem prevalecer diante de tais arbitrariedades que maculam uma digna reputação construída no decorrer de várias décadas pelos médicos veterinários e zootecnistas da Bahia. ASMEVEC – ASSOCIAÇÃO DE MÉDICOS VETERINÁRIOS DE VITÓRIA DA CONQUISTA E REGIÃO, ABRIL DE 2011.